Costa Filho: Não temos nenhum desejo de privatizar o Porto de Santos

"Vamos conversar o presidente do Porto e com trabalhadores. Há hoje caixa de R$ 3 bilhões", apontou.

Estadão Conteúdo

Imagem aérea do porto de Santos
Imagem aérea do porto de Santos

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O novo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), reiterou em coletiva de imprensa que não tem intenção de apoiar a privatização do Porto de Santos. “Essa é uma decisão do governo. Não temos nenhum desejo de privatizar o Porto de Santos”, disse.

A defesa de Costa Filho contrasta com a visão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é do mesmo partido dele. Tarcísio é favorável à privatização do Porto de Santos e já pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que não retroceda no processo.

Segundo o ministro, será aberta uma frente de diálogo sobre investimentos no local. “Vamos conversar o presidente do Porto e com trabalhadores. Há hoje caixa de R$ 3 bilhões”, apontou.

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“Vamos priorizar a agenda portuária. Queremos dialogar de maneira efetiva com todos os portos privados do País. Para entender como o governo federal pode buscar políticas de desburocratização para investimentos privados”, disse em outro trecho.

Aeroportos do Rio de Janeiro

Costa Filho também disse que vai estudar um caminho comum para reorganização dos aeroportos do Rio de Janeiro. “Para que possamos preservar voos e o funcionamento dos aeroportos”, disse.

A afirmação do ministro foi uma resposta ao questionamento sobre sua posição quanto à limitação de voos no Santos Dumont. Ele não respondeu objetivamente, indicando que ainda avalia a medida.

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“A partir de amanhã vamos conversar com o Galeão e todos os atores envolvidos nessa construção para que possamos e encontrar um caminho para beneficiar os dois aeroportos”, disse o ministro.