Publicidade
Os novos pedidos de auxÃlio-desemprego nos Estados Unidos recuaram 13 mil na semana encerrada em 3 de setembro, para 216 mil. Ã o menor patamar desde meados de fevereiro deste ano.
O resultado contrariou a expectativas de analistas consultados pela FactSet, que previam avanço para 232 mil. O dado da semana anterior foi revisto de 228 mil para 229 mil.
Os pedidos de auxÃlio contÃnuos caÃram 40 mil, a 1,679 milhão, na semana encerrada no dia 26 de agosto â este número sai com uma semana de atraso. A previsão, neste caso, era de 1,725 milhão.
Continua depois da publicidade
Os pedidos contÃnuos, vistos por alguns economistas como um indicador de contratação, subiram notavelmente do ano passado até o inÃcio de abril, quando ficaram acima de 1,85 milhão. Desde então, entretanto, eles diminuÃram e permanecem baixos em relação aos padrões históricos.
âTodos os sinais pareciam apontar para números mais elevados e, ainda assim, caÃram para o nÃvel mais baixo em quase sete meses. Os dados de auxÃlio-desemprego não mostram qualquer evidência real de uma alta de demissões. Houve breves perÃodos de resultados elevados durante 2023, especificamente em junho, mas estes perÃodos foram de curta duração e muitas vezes explicados por fatos pontuais”, disse Tom Simons, economista do banco de investimentos Jefferies ao Market Watch.
Produtividade
Um relatório separado do Departamento do Trabalho mostrou que a produtividade dos trabalhadores no segundo trimestre não foi tão forte quanto relatado inicialmente.
A produtividade não agrÃcola â que mede a produção por hora por trabalhador â aumentou a uma taxa anualizada de 3,5% no perÃodo de abril a junho, contra -1,2% nos três primeiros meses do ano. A produtividade do segundo trimestre havia sido inicialmente estimada em 3,7%, a mais forte desde o terceiro trimestre de 2020.
*Com Estadão Conteúdo e Reuters
