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A exchange de criptomoedas FTX está trabalhando na criação de uma própria stablecoin, afirmou o CEO Sam Bankman-Fried em uma entrevista ao site The Big Whale. Uma stablecoin é um token cujo valor está vinculado ao de outro ativo – em geral uma moeda nacional, como o dólar.
Questionado, durante a entrevista, sobre planos de a FTX ter sua própria stablecoin, Bankman-Fried respondeu que a corretora “certamente” poderia lançar uma, pois “sabe como fazer”.
“Acho que adiamos [esse plano] porque, até certo ponto, achamos que a colaboração nisso pode ser realmente poderosa. E aí acabamos tentando encontrar os parceiros com os quais ficaríamos muito empolgados em trabalhar junto”, afirmou o CEO da FTX, que pontuou: “Acredito que você vai ouvir algo de nós sobre esse assunto em um futuro não muito distante”.
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A FTX não respondeu imediatamente ao pedido de comentário do CoinDesk.
Atualmente, a FTX oferece negociação de margem que permite aos clientes usarem uma cesta de stablecoins em dólares como garantia. O grupo inclui TrueUSD (TUSD), USD Coin (USDC), Pax Dollar (USDP), Binance USD (BUSD) e HUSD.
Para critério de comparação, a exchange rival Binance começou a emitir sua stablecoin BUSD em 2019, em parceria com a Paxos.
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A ascensão do Tether (USDT), que é a maior stablecoin do mundo e tem um valor de mercado de US$ 68 bilhões, também mostra como as stablecoins podem crescer mesmo sob intenso escrutínio regulatório. O Tether pertence à iFinex, uma holding de Hong Kong que também possui a exchange de criptomoedas Bitfinex.
O momento delicado do mercado cripto não tem impedido a FTX de abrir a carteira, fazendo várias grandes aquisições, incluindo a plataforma de empréstimos de criptomoedas BlockFi por até US$ 240 milhões. Apesar de Bankman-Fried ter comprado uma fatia de 7,6% na corretora focada no investidor de varejo Robinhood, em maio, ele afirmou na entrevista que a FTX não está interessada em adquirir a empresa inteira.