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Após conquistar em 2015 a condição de um dos maiores importadores de etanol do mundo, a China vem diminuindo as aquisições do produto nos últimos dois meses. De acordo com a Comissão de Comércio dos EUA (USITC), as exportações de etanol para o mercado chinês caíram de 130.785 m³ em abril para apenas 1,4 m³ em junho e 26 m³ em julho.
A China tem aumentado sua produção de etanol em linha com o objetivo do governo em reduzir o elevado estoque de milho do País, o que justifica o baixo interesse pelo etanol norte-americano nos últimos meses. O governo chinês tem promovido uma série de leilões afim de desfazer de grande parte dos estoques do grão.
Conforme o Conselho Internacional de Grãos, hoje os estoques de milho da China representam mais de 40% dos estoques mundiais. Uma parte significativa desses estoques não é mais apropriada para o consumo humano, o que explica o interesse da indústria não alimentícia em aproveitar maiores descontos para adquirir a matéria prima.
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Atualmente, estima-se que os estoques de milho no país asiático atingiram 240 milhões de toneladas, dos quais 50 milhões de toneladas são impróprias para o consumo humano ou animal.