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Nos últimos cinco anos o e-commerce viu ganhar força uma nova forma de compras no Brasil: os marketplaces. Os shoppings virtuais, que agregam inúmeros lojistas em um mesmo site, já respondem por aproximadamente 40% das vendas digitais no Brasil. O avanço rápido desse formato veio acompanhado de uma legislação que precisa se adaptar constantemente.
Grandes players do mercado como B2W, Máquina de Vendas, Magazine Luiza, Dafiti, Netshoes operam no modelo de marketplace, em que recebem o valor integral das compras para depois repassar aos sellers (lojas que usam o marketplace para vender suas mercadorias).
Mas todo esse processo entre os marketplaces e os vendedores inclui questões de segurança da informação, tributárias e de compliance. Por isso, o Banco Central vem criando normas desde 2013 para reduzir o risco sistêmico do mercado de meios de pagamento. Isso é, uma tentativa de evitar sonegação, vazamento de dados e problemas nos repasses.
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A última diretriz que mexe com o mercado de marketplaces passa a valer em 2020 e pretende dar abertura e portabilidade aos dados financeiros das pessoas. Assim, será possível portar serviços financeiros de uma determinada instituição para outra, da mesma forma que portamos um número de celular entre operadoras, por exemplo.
Segundo Renata Ghisi, superintendente de produtos digitais da Getnet, a segurança de dados será um ponto de discussão relevante do setor. “São muitos itens para serem analisados e as empresas precisam demandar muito tempo para esse entendimento. Por isso, pode ser interessante contratar um parceiro especializado para isso”, diz.
As particularidades financeiras e legislações que incidem nesse mercado são inúmeras e a burocracia acaba sendo um empecilho para que as empresas se dediquem a expandir os negócios. Por isso, existem soluções oferecidas pela indústria de meios de pagamento para realização da gestão financeira.
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Um dos exemplos é o split de pagamento, que isenta o marketplace de ter que se preocupar com as normas regulatórias, uma vez que isso é feito por uma empresa especializada. Com o split, o marketplace recebe apenas os valores financeiros das suas vendas — as comissões e demais valores são pagos diretamente aos sellers de forma automática.
“A GetNet oferece esse serviço de split. A intenção é que os marketplaces e os sellers possam se dedicar ao verdadeiro objetivo de seus negócios, que é atrair clientes e vender”, diz Renata. “Temos soluções inovadoras que garantem o cumprimento das obrigações fiscais, respeitando questões de segurança e compliance”, diz.
Ela avalia que toda essa movimentação deve impulsionar empresas fornecedoras de infraestrutura e ferramentas tecnológicas para essa nova categoria da indústria de pagamentos. “Com todas essas transformações, quem ganha é o consumidor”, finaliza.