Em meio a escalada do coronavírus, cada vez mais os investidores se questionam sobre a alocação de seu patrimônio.
O cenário não apresenta melhoras e se os investidores não adotarem uma postura sensata e de longo prazo, as dificuldades podem aumentar, segundo a análise da BlackRock Investment Institute, maior empresa de gestão de ativos do mundo.
De fato, ainda é cedo para determinar a profundidade e duração do impacto econômico do coronavírus. Mas a empresa acredita que será um fenômeno temporário.
“Em algum momento a epidemia vai se dissipar e a atividade econômica será normalizada, assumindo-se que a resposta política seja devidamente implementada”, diz a empresa.
A BlackRock explicou que em meio a esse momento favoreceu a resiliência de seu portfólio, incluindo liquidez e estratégia em investimentos sustentáveis.
“Preferimos os títulos do Tesouro americano aos títulos de menor rendimento de outros países, para fins de proteção do portfólio. Reconhecemos que as alocações dos títulos do Tesouro cumprem o seu papel em momentos de incerteza, porém vemos os riscos de uma proteção decrescente em relação aos sell-offs do mercado de ações e o retorno dos rendimentos aos mínimos históricos”, afirma a empresa.
Crise de 2008
Em um paralelo com outras crises, este momento pode remeter o investidor à crise de 2008, mas a gestora acredita que não é o mesmo cenário, já que a economia e o sistema financeiro estão bem mais robustos.
“Seguimos com exposição de referência para ativos de risco e enfatizamos resiliência por meio de ações de qualidade, liquidez e sustentabilidade”, diz a empresa.
Ainda, a crise chegou ao Brasil em um momento em que a situação econômica começava a se recuperar e investidores, empresários e consumidores já conseguiam enxergar ventos favoráveis à frente.
Mas tudo foi interrompido pela proporção global que o coronavírus tomou.
A gestora, no entanto, não considera esse momento turbulento como um evento que encerre à expansão econômica,” desde que sejam tomadas medidas proativas e coordenadas de política púbica”.
“Também vemos sinais encorajadores de que as respostas da política estão começando a tomar forma. Seria necessário um esforço conjunto e decisivo entre a política fiscal e a monetária. As principais vulnerabilidades que precisam ser enfrentadas: restrição de liquidez das empresas, especialmente pequenas e médias, e as famílias”, crava a gestora.
O futuro ainda é incerto, mas o investidor deve manter o foco no longo prazo para atravessar esse momento complexo – que será passageiro.
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