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Três novos ETFs (fundos de índice) passam a ser negociados na B3 nesta quarta-feira (13). Dois garantem ao investidor exposição à renda fixa internacional e um é da categoria de renda variável.
O ETF SVAL11 replica o desempenho do Índice S&P Small-Cap 600 Value (SP600V) Index, que reúne mais de 400 empresas americanas de menor capitalização (small caps) e que possuem múltiplos de negociação baixos – ou seja, são ações consideradas “baratas” quando comparadas com o mercado em geral. Empresas small caps são conhecidas pelo forte potencial de crescimento no longo prazo.
Para conseguir replicar este índice, o ETF SVAL11 investe 95% do seu patrimônio em cotas de outro fundo de índice – o ETF Vanguard S&P Small-Cap 600 Value (VIOV).
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Entre as empresas com maior participação na cesta de ativos do ETF se encontram BankUnited, First Hawaiian, Resideo Technologies, American Equity Investment Life Holding, Arconic Corporation, Insight Enterprises, Simmons First National Corporation, Owens & Minor, Avista Corporation e Helmerich & Payne. O destaque é para o segmento financeiro, com mais de 20% de participação no índice.
Segundo Cauê Mançanares, CEO da Investo, responsável pelos três ETFs, o SVAL11 segue uma estratégia que combina tamanho (small caps) e empresas de valor (value) na carteira.
O ETF SVAL11 tem taxa de administração de 0,30% ao ano. Também é cobrada uma taxa referente ao ETF original, o VIOV, de 0,15%, totalizando um custo de 0,45% ao ano.
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Alternativas na renda fixa
Além deste ETF, a Investo lançou também os primeiros ETFs da B3 com exposição à renda fixa internacional: o USDB11 e o BNDX11. Até o momento, esta categoria de ativos estava disponível na Bolsa apenas em BDRs de ETFs (recibos de ETFs listados no exterior).
O USDB11 replica o índice Bloomberg US Aggregate Bond Float Adjusted Index, que permite exposição a uma carteira de mais de 10 mil títulos de renda fixa do mercado americano, com vencimentos em pelo menos um ano. O índice inclui treasuries, que são títulos do Tesouro dos Estados Unidos, além de papéis hipotecários e ativos com vencimentos curtos, intermediários e longos.
Para oferecer exposição a essa carteira aos investidores brasileiros, o USDB11 investe 95% do seu patrimônio em outro ETF, o BND (Vanguard Total Bond Market ETF). Além disso, o USDB11 pode ter posições compradas no mercado futuro e investir em ações de companhias que compõem a carteira teórica do índice replicado. O ETF possui uma taxa de administração de 0,25% ao ano, enquanto o ETF replicado – o BND – tem um custo de 0,04% ao ano. O custo total, portanto, é de 0,29% ao ano.
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Já para o investidor que busca uma exposição à renda fixa global, e não restrita aos Estados Unidos, o BNDX11 surge como opção de diversificação.
Ele vai replicar o índice Bloomberg Global Aggregate ex-USD Float Adjusted RIC Capped Hedged to USD Index, composto por mais de 6 mil títulos de renda fixa de 42 países, exceto os Estados Unidos. A Europa é a região de destaque, respondendo por 57% dos títulos.
Na distribuição geográfica dos papéis, também é possível encontrar títulos de regiões como Pacífico (24%), América do Norte (9%), Mercados Emergentes (6%) e Oriente Médio (pouco menos de 1%). Entram no índice títulos do Tesouro Nacional de cada país e papéis corporativos de renda fixa.
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O BNDX11 replicará o índice investindo em cotas de outro fundo de índice, o BNDX (Vanguard Total International Bond ETF). O custo total do BNDX11 é de 0,33% ao ano, sendo 0,25% referente à taxa de administração local e 0,08% ao ano do ETF original, o BNDX.
Segundo Mançanares, da Investo, ETFs como o BNDX11 e USDB11 ajudam a diminuir a volatilidade da carteira. Ele explica que os investimentos em títulos de dívidas, ou Bonds, sempre tiveram boa receptividade no mercado por conta da diversificação.
“Para ilustrar o tamanho que a renda fixa internacional representa no EUA, os ETFs BNDX e BND, se somados, totalizam mais de US$ 400 bilhões sob gestão nos EUA, enquanto todos os ETFs disponíveis no Brasil, de todos os tipos, somados, alcançam apenas US$ 10 bilhões”, diz.
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As cotas dos três novos ETFs podem ser adquiridas a partir de R$ 100.
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