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Negociações envolvendo a venda de imóveis têm movimentado a semana dos fundos imobiliários. Nos últimos dias, pelo menos quatro FIIs atualizaram o mercado sobre as transações dos ativos – que podem ser vendidos por valores até 20% acima do preço considerado justo.
O FII CSHG Real Estate (HGRE11), por exemplo, firmou compromisso para a venda do edifício Alegria, localizado no bairro do Brás, região central de São Paulo (SP). O negócio ainda está condicionado ao cumprimento de dispositivos previstos no contrato.
Pelo acordo, o fundo receberá R$ 70 milhões pelo imóvel de 19 mil metros quadrado, que atualmente está vago.
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Se efetivada, a transação vai gerar um lucro de R$ 11 milhões, aponta cálculos da equipe de gestão. O montante equivale a aproximadamente R$ 0,93 por cota.
O valor total do negócio – sem considerar a correção monetária prevista – é 18,7% superior ao valor investido e 20,5% maior do que o valor contábil do imóvel, uma espécie de preço justo.
O cronograma de pagamentos prevê um desembolso inicial de R$ 3,5 milhões – dividido em quatro prestações semestrais. O saldo remanescente, de R$ 66 milhões, seria quitado de acordo com o fluxo de caixa gerado pela venda das unidades do empreendimento que será desenvolvido no local.
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O FII BM Brascan Lajes Corporativas (BMLC11) também assinou compromisso para a venda do segundo pavimento do edifício Brascan Century Corporate, localizado no Itaim Bibi, em São Paulo (SP).
Assim como o HGRE11, a carteira aguarda a superação das condições previstas no contrato para concluir o negócio de R$ 9 milhões – cujo pagamento seria feito em parcela única, conforme aponta fato relevante divulgado pela carteira.
Caso seja concretizada, a venda do imóvel de 726 metros quadrados vai reduzir a distribuição de dividendos da carteira em R$ 0,0633 por cota. Em maio, o BMLC11 pagou R$ 0,80 por cota, montante equivalente a um retorno mensal de 0,76%.
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Em caso de avanço na transação, o fundo promete anunciar posteriormente qual será a destinação dos recursos.
Além de dois andares do Brascan Century Corporate, na capital paulista, o portfólio do fundo é composto por quatro andares do Torre Rio Sul, localizado em Botafogo, Rio de Janeiro (RJ), totalizando uma área bruta locável (ABL) de 7,3 mil metros quadrados.
Nesta quarta-feira (15), o Vinci Shopping Centers (VISC11) já havia anunciado que negocia a venda de participação em três complexos comerciais que fazem parte do seu portfólio. O negócio está avaliado em R$ 297,5 milhões.
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Pelo acordo, a carteira venderia 10% do Villa Romana Shopping, em Florianópolis (SC); 9% do Shopping Iguatemi Bosque, em Fortaleza (CE); e 5% do Ribeirão Shopping, localizado em Ribeirão Preto (SP).
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Na contramão do VISC11, BMLC11 e do HGRE11, o Hedge Logística (HLOG11) comunicou ao mercado que não chegou a um acordo para a venda do Condomínio Industrial Salto (CLIS).
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O fundo havia recebido uma oferta de R$ 52 milhões pelo espaço, localizado no interior paulista e cuja ABL é de 31 mil metros quadrados. Embora a proposta estivesse em linha com o atual valor contábil do imóvel, o negócio não prosperou, informa a gestão.
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