FII VVPR11 será incorporado pelo BTLG11 na 6ª; relação de troca fica em 0,995 por cota; Ifix fecha em queda

Substituição das cotas do VVPR11 pelas do BTLG11 está prevista para o dia 30 de setembro, sinalizam os fundos

Wellington Carvalho

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O FII BTG Pactual Logística (BTLG11) formalizou a incorporação do V2 Properties (VVPR11), de acordo com fato relevante divulgado pelas carteiras, que detalha a consolidação dos respectivos patrimônios e cotas.

A fusão dos FIIs foi aprovada em assembleias com cotistas realizadas pelos dois FIIs no dia 11 de agosto.

Com a formalização da incorporação, cada cota do VVPR11 será substituída e convertida em 0,995 do BTLG11. Eventuais frações de cotas serão agregadas e, posteriormente, vendidas em leilão na B3. O recurso será creditado proporcionalmente na conta dos titulares dos papéis.

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A substituição das cotas deverá ocorrer na abertura da sessão do dia 30 de setembro.

Pelo acordo, o patrimônio do VVPR11 – de R$ 226 milhões – será incorporado pelo do BTLG11, que subirá agora para R$ 1,864 bilhão.

Atualmente, o portfólio do BTG Pactual Logística é composto por 15 galpões logísticos, localizados principalmente na região Sudeste. Os imóveis somam uma área bruta locável (ABL) de 597 mil metros quadrados e estão locados para empresas como BRF, Femsa, Itambé e Natura.

Já a carteira do V2 Properties conta com cinco galpões localizados em São Paulo e na Bahia. Juntos, os espaços somam uma ABL de 42 mil metros quadrados. A vacância do portfólio está zerada.

Um dos cinco fundos mais recomendados para setembro, o BTG Pactual Logística ainda trabalha no processo de incorporação de um outro FII, o BlueCap Renda Logística (BLCP11). A gestão promete divulgar em breve informações sobre a fusão.

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Ifix hoje

O Ifix – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3 – fechou a sessão desta quarta-feira (28) com queda de 0,15%, aos 2.975 pontos. O fundo BC FUND (BRCR11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 1,64%. Confira os demais destaques de hoje:

Maiores altas desta quarta-feira (28):

Ticker Nome Setor Variação (%)
BRCR11 BC FUND Híbrido 1,64
BTCR11 BTG Pactual Crédito Imobiliário Títulos e Val. Mob. 1,3
BLMR11 Bluemacaw Renda+ FOF Títulos e Val. Mob. 1,05
VGIP11 VALORA IP Outros 0,96
FEXC11 BTG Pactual Fundo de CRI Títulos e Val. Mob. 0,95

Maiores baixas desta quarta-feira (28):

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Ticker Nome Setor Variação (%)
NSLU11 Hospital Nossa Senhora de Lourdes Hospital -3,94
SARE11 Santander Renda Híbrido -2,37
XPSF11 XP Selection Outros -1,8
FIIB11 Industrial do Brasil Híbrido -1,63
XPPR11 XP Properties Outros -1,55

Fonte: B3

FII ARRI11 aprova nova emissão e quer captar R$ 30 milhões

O FII Átrio Reit Recebíveis Imobiliários aprovou a quarta emissão de cotas do fundo, que pretende captar até R$ 30 milhões, aponta fato relevante divulgado pela carteira.

O preço de emissão das novas cotas foi fixado em R$ 9,01 e o fundo não cobrará a taxa de distribuição, normalmente prevista neste tipo de oferta.

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Na abertura do mercado nesta quarta-feira (28), o papel do Átrio Reit Recebíveis estava sendo negociado a R$ 9,00, com queda de 0,44%. O valor patrimonial do fundo – espécie de valor justo – é de R$ 9,28 por cota.

Cotistas com posição no final da sessão do dia 3 de outubro terão direito de preferência na emissão, que poderá ser exercido entre os dias 5 e 18 de outubro de 2022. O fator de proporção é de 28%.

Focado no investimento em certificados de recebíveis imobiliários, o Átrio Reit Recebíveis Imobiliários tem hoje um patrimônio de R$ 109 milhões.

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Giro Imobiliário: curva de juros prevê cortes na Selic em maio de 2023; FII KINP11 cai quase 60% em 5 pregões

Mercado desafia BC e curva de juros prevê primeiros cortes na Selic a partir de maio de 2023

Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), apresentada na última terça-feira (27), o Banco Central evitou dar qualquer tipo de previsão antecipada sobre o início do corte da taxa básica de juros. Em vez disso, a autoridade procurou reforçar uma postura cautelosa após ter mantido a Selic em 13,75% ao ano na quarta-feira passada (21), indicando que os juros permanecerão elevados por um período mais longo.

O mercado, no entanto, parece ter uma leitura na direção contrária. Ontem, a curva de juros – que representa as expectativas dos agentes financeiros para os juros nos próximos anos – demonstrava que o mercado já precificava o início dos cortes de juros a partir da reunião do Copom marcada para maio do ano que vem – o que não foi defendido em nenhum momento pelos dirigentes do Banco Central.

Não só isso. Chama atenção o fato de a curva de juros ter passado a precificar que a Selic no fim de 2023 ficará em torno de 11% ao ano. Esse patamar é menor do que o esperado na curva na semana anterior à reunião do Copom, realizada na quarta-feira passada (21) e também está abaixo dos 11,25% ao ano esperados por economistas consultados para o Relatório Focus, do Banco Central, divulgado na segunda-feira (26).

“No pós-Copom, o mercado antecipou o ciclo. O corte agora parece que será mais rápido e maior [no ano que vem] e consequentemente, a taxa terminal também será menor no fim de 2023”, afirma Marcelo Freller, estrategista de macro da XP. “Antes do Copom de semana passada, o mercado esperava que as quedas iam começar de maneira mais intensa em junho e a taxa terminal prevista para o ano que vem também era mais alta”.

Kinea alerta para cotas sobrevalorizadas e FII KINP11 cai quase 60% em apenas 5 pregões; entenda

O FII Even Permuta Kinea (KINP11) abriu a sessão desta quarta-feira (28) com alta de 6%, após acumular perdas de quase 60% nas cinco sessões anteriores. A forte queda teve início com a divulgação de comunicado da gestora – a Kinea Investimentos – alertando para o perfil do fundo e, principalmente, para cotação da carteira, que estaria muito acima do seu valor real.

Criado em janeiro de 2017, o KINP11 tem uma proposta diferente da maior parte dos fundos imobiliários, que geralmente têm como objetivos a geração de renda mensal para os investidores e a valorização do patrimônio.

O KINP11 nasceu com prazo determinado para operar, de seis anos. O fundo prevê que, até lá, seja realizada a amortização do patrimônio – ou seja, a devolução dos recursos captados para os investidores.

Com esse perfil, as distribuições feitas pela carteira embutem, além do dividendo, uma parcela relativa ao desinvestimento – em outras palavras, a venda de patrimônio – realizada pela gestão. Por isso, explica a Kinea, a parcela da amortização não deveria ser considerada no cálculo da taxa de retorno com dividendos (dividend yield).

Sem fazer essa observação, o dividend yield da carteira seria calculado na casa dos 30% em 12 meses, o que poderia iludir os investidores menos atentos.

Em comunicado ao mercado, a gestora – preocupada também com o comportamento das cotas do fundo no mercado – lembrou ainda que o modelo não pode ser ignorado inclusive na análise do preço do papel, que estaria sobrevalorizado de acordo com os gestores.

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Wellington Carvalho

Repórter de fundos imobiliários do InfoMoney. Acompanha as principais informações que influenciam no desempenho dos FIIs e do índice Ifix.