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A Salesforce informou nesta quarta-feira (4) que cortará cerca de 10% de sua força de trabalho e fechará alguns escritórios como parte de uma reestruturação.
O anúncio foi feito por Marc Benioff, coCEO e cofundador da Salesforce, por e-mail. Na mensagem, Benniof escreveu que, nos últimos 23 anos, a Salesforce construiu o software de gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) ‘número 1’, do mundo, que impulsiona o crescimento dos clientes em diferentes linhas de negócio.
Porém, apesar do serviço da empresa ser essencial para seus clientes o ambiente desafiador tem feito com que as empresas adotem uma abordagem mais ponderada em suas decisões de compra. “Com isso em mente, tomamos a difícil decisão de reduzir nossa força de trabalho em cerca de 10% nas próximas semanas”, escreveu Benioff.
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E completou: “tenho pensado muito sobre como chegamos a este momento. Como nossa receita acelerou durante a pandemia, contratamos muitas pessoas o que nos levou a essa crise que estamos enfrentando, e assumo a responsabilidade por isso”.
Benioff afirmou ainda que os funcionários inicialmente afetados pela decisão receberiam um e-mail com a informação na próxima hora e pediu, àqueles que ficam, confiança na liderança e em seu próprio trabalho.
As pessoas desligadas, informou a companhia, receberão um pacote com o pagamento de mais de quatro salários e seguro saúde. Com uma força de trabalho concentrada em 55% dentro dos Estados Unidos, a companhia informou ainda que os desligados em outros países receberiam um nível semelhante de suporte alinhado às leis trabalhistas de cada país.
Onda de demissões na tecnologia
Essa é a mais recente empresa do setor de tecnologia a anunciar cortes de investimento e pessoal para se adaptar ao novo cenário macroeconômico de redução de crescimento. Em novembro de 2022, a Amazon anunciou um corte de cerca de 10.000 pessoas, cerca de 1% de sua força de trabalho global. No Twitter, o corte atingiu 50% dos seus então 7.500 empregados e no Facebook os desligamentos foram de cerca de 13 mil pessoas.
No Brasil, muitas startups também precisaram ‘enxugar’ seus quadros.
(Com informações da Agência Reuters)
