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GAZA/FRONTEIRA GAZA-ISRAEL (Reuters) – Combatentes do Hamas libertaram 24 reféns nesta sexta-feira, durante o primeiro dia de trégua da guerra, informou a Cruz Vermelha, incluindo mulheres, crianças e adolescentes israelenses e trabalhadores rurais tailandeses.
Nove horas depois que as armas se calaram pela primeira vez em sete semanas, a Cruz Vermelha disse que havia iniciado uma operação para facilitar a transferência de reféns em Gaza para Israel em troca de palestinos mantidos em prisões israelenses.
Vinte e quatro reféns foram transferidos para fora de Gaza e entregues a autoridades egípcias no posto de fronteira de Rafah, acompanhados por oito membros da equipe do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) em um comboio de quatro carros, informou o CICV.
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O Catar, que atuou como mediador do acordo de trégua, disse que 13 israelenses foram libertados, alguns com dupla nacionalidade, além de 10 tailandeses e um filipino. Trinta e nove mulheres, crianças e adolescentes palestinos foram libertados de prisões israelenses em troca dos 13 israelenses, informou o Catar.
“A dor profunda que os membros da família separados de seus entes queridos sentem é indescritível. Estamos aliviados com o fato de que alguns serão reunidos após longa agonia”, afirmou Fabrizio Carboni, diretor regional do CICV para o Oriente Próximo e Médio.
As Forças Armadas israelenses disseram que os reféns libertados já haviam sido levados para Israel.
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“Os reféns libertados passaram por uma avaliação médica inicial dentro do território israelense. Eles continuarão a ser acompanhados por soldados das forças de Israel enquanto se dirigem aos hospitais israelenses, onde se encontrarão com suas famílias”, disseram os militares.
De acordo com os termos da trégua de quatro dias entre Israel e Hamas, 50 mulheres, crianças e adolescentes reféns devem ser libertados em quatro dias, em troca de 150 mulheres, crianças e adolescentes palestinos entre os milhares de detidos nas prisões israelenses. Israel diz que a trégua pode ser estendida se mais reféns forem libertados a uma taxa de 10 por dia.
Os primeiros 13 libertados nesta sexta-feira seriam trocados por 24 mulheres e 15 adolescentes palestinos.
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Uma fonte informada sobre as negociações disse que a libertação dos trabalhadores tailandeses, todos homens, não estava relacionada às negociações de trégua e seguiu uma trilha separada de conversas com o Hamas mediadas pelo Egito e pelo Catar.
Trabalhadores rurais tailandeses e filipinos empregados no sul de Israel estavam entre os cerca de 240 reféns levados para Gaza por homens armados quando os combatentes do Hamas lançaram uma onda de assassinatos em 7 de outubro.
O primeiro-ministro tailandês, Srettha Thavisin, afirmou em uma postagem na mídia social que 12 trabalhadores tailandeses haviam sido libertados, dois a mais do que o número fornecido pelo Catar. Não foi informado o motivo da discrepância.
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Mais cedo nesta sexta-feira, o combate entre as tropas israelenses e os combatentes do Hamas foi interrompido pela primeira vez em sete semanas sob a trégua.
Não foram registrados grandes bombardeios, ataques de artilharia ou ataques com foguetes, embora o Hamas e Israel tenham se acusado mutuamente de disparos esporádicos e outras violações. Ambos disseram que a guerra será retomada a todo vapor assim que a trégua terminar.
