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O preço dos novos contratos de locação residencial na cidade de São Paulo subiu 0,4% em maio na comparação com abril e agora acumula alta de 2,21% em 12 meses, apontam dados do Secovi-SP divulgados na segunda-feira (20). Nos cinco primeiros meses do ano a variação é de 1,40%.
O sindicato destaca que a alta anual ficou abaixo da inflação do período, pois o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), acumula alta de 10,72% desde junho de 2021.
Os imóveis de 1 quarto tiveram as maiores altas nos contratos assinados em maio (de 0,50% contra abril), acima das valorizações das unidades de 2 e 3 dormitórios (0,40% e 0,15%, respectivamente).
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O fiador é a garantia mais usada pelos inquilinos (respondendo por 45,5% dos contratos de locação realizados), seguida pelo depósito de três meses de aluguel (39,5%) e do seguro-fiança (15%).
O Secovi diz que o IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias de espera até a assinatura do contrato de aluguel, variou de 32 a 84 dias. Enquanto casas e sobrados foram alugados mais rapidamente (entre 32 e 56 dias), os apartamentos tiveram um ritmo mais lento (de 36 a 82 dias).
A pesquisa mensal do Secovi-SP monitora o mercado de aluguéis na capital paulista e calcula também os valores por m² dos apartamentos (área privativa) e de casas e sobrados (área construída).
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Os dados estão estão organizados em oito grandes regiões: Centro; Norte; Leste; Oeste e Sul. As três últimas são divididas em duas áreas cada uma:
- Leste: zonas A (área do Tatuapé à Mooca) e B (os outros bairros, como Penha, São Miguel Paulista etc.);
- Oeste: zonas A (Perdizes, Pinheiros e vizinhanças) e B (bairros como Butantã e outros);
- Sul: zonas A (Jardins, Moema e Vila Mariana, entre outros) e B (Campo Limpo, Cidade Ademar etc.).