Publicidade
O governo publicou, em dezembro, uma portaria que possibilita o pagamento de uma cota retroativa do AuxÃlio Emergencial para pais solteiros ou chefes de famÃlia que criam os filhos sozinhos.
O pagamento, que terá seu calendário anunciado em breve, será de até cinco parcelas de R$ 600, mesmo valor pago entre abril e agosto de 2020. A previsão é de que os repasses sejam feitos no inÃcio deste ano.
Para ter direito ao complemento, o chefe de famÃlia deve ter sido beneficiário do AuxÃlio Emergencial pago entre abril e agosto de 2020. O objetivo da complementação é equiparar o valor ao recebido pelas mães monoparentais no perÃodo, que foi de R$ 1.200, somando com as cinco parcelas um valor de R$ 6 mil.
Continua depois da publicidade
A portaria considera famÃlia monoparental com homem provedor o grupo familiar chefiado por homem, sem cônjuge ou companheira (o), composto por pelo menos uma pessoa menor de 18 anos de idade.
Os homens provedores de famÃlia monoparental beneficiários do AuxÃlio Emergencial serão selecionados automaticamente, considerando: os responsáveis familiares elegÃveis à cota simples (R$ 600) em abril de 2020 incluÃdos em famÃlias beneficiárias do Programa Bolsa FamÃlia; os responsáveis familiares elegÃveis à cota simples (R$ 600) incluÃdos em famÃlias cadastradas no Cadastro Ãnico, conforme a base de dados de 2 abril de 2020; os demais beneficiários elegÃveis com cota simples inscritos via plataformas da Caixa, desde que não exista outra pessoa no mesmo grupo familiar que tenha se declarado como chefe de famÃlia.
Caso haja, no mesmo grupo familiar, mulher já elegÃvel à cota dupla do auxÃlio emergencial, não será cabÃvel o pagamento de cota complementar a qualquer outro beneficiário.
O pagamento vale para quem se cadastrou pelo aplicativo ou site do AuxÃlio Emergencial e também para quem recebeu o benefÃcio por fazer parte do antigo Bolsa FamÃlia ou ser inscrito no Cadastro Ãnico.
Em dezembro, o governo editou a Medida Provisória nº. 1.084/2021, que abriu crédito extraordinário no valor de cerca de R$ 4,1 bilhões em favor do Ministério da Cidadania para custear esse pagamento.