“Vitória” da Petrobras, rumor de fusão entre Oi e TIM e mais 8 notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos da manhã desta quinta-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo aparece mais calmo nesta quinta-feira (8), em dia que o radar político invade mais uma vez o mercado. Nos destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) não fez, pela primeira vez, nenhuma oferta no 13ª rodada de licitação de blocos exploratórios de petróleo e gás natural ocorrido na véspera. 

“A ausência de propostas da empresa é uma indicação positiva de que o corte capex proposto está sendo implementado. Esta é a primeira vez que a Petrobras não apresenta ofertas em uma rodada promovida pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)”, comentou o Itaú BBA. 

Já o Santander ressaltou que, embora isso não seja um driver para a ação, é positiva a decisão da empresa, dada sua situação financeira desafiadora. 

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Em comunicado, a Petrobras disse que “a opção de não participar no certame teve por base profunda análise técnica e econômica dos blocos ofertados, aliada à situação atual de suas reservas de petróleo e gás natural”. A Petrobras acrescentou que “está priorizando o desenvolvimento de seu portfólio de ativos de exploração e produção, com foco em disciplina de capital e rentabilidade”.

Ambev
O presidente-executivo Carlos Brito, da AnheuserBusch InBev, controladora da Ambev (ABEV3), pediu a acionistas da SABMiller nesta quinta-feira que reconheçam o valor de sua oferta de compra de 68 bilhões de libras (US$ 104 bilhões) e não deixem o Conselho da rival britânica frustrar que ela vá em frente.

Em uma resposta formal à SABMiller, e ecoando comentários feitos na quarta-feira, a ABInBev disse que a visão do Conselho da SABMiller de que a proposta “subvaloriza substancialmente” a cervejaria não tinha credibilidade.

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BRF
A Citi Corretora elevou a recomendação das ações da BRF (BRFS3) para compra, com preço-alvo de R$ 83,00 por ação.  

Fibria
A holding J&F, da família Batista, dona do grupo de alimentos JBS (JBSS3) e da Eldorado Celulose, negou ontem à noite conversas para comprar a Fibria (FIBR3), conforme havia sido informado por blog da Exame na quarta-feira. A reportagem apontava que a companhia teria interesse em fazer uma proposta de compra de 24,99% da Fibria, resultado da união entre VCP e Aracruz. Segundo informações da Exame, a J&F teria contrato o Credit Suisse para ser o assessor financeiro da operação.

Já o jornal O Estado apurou que o Votorantim, que tem 29,42% da empresa, tem se movimentado para enxugar seus negócios. Até há poucos meses, a Eldorado, que tem uma dívida líquida de R$ 7,34 bilhões (dados 2014), era apontada como alvo de compra da própria Fibria. Fontes afirmaram que, se a operação com a Eldorado for concretizada, a venda de sua fatia poderá ser feita em duas etapas.

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O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que tinha 29% da Fibria, começou a intensificar, nos últimos meses, a venda de ações da companhia de forma pulverizada na Bolsa. Ontem, o fundo Andromeda Global Strategy, gerido pelo J. Safra Sarasin, que tinha 5,74% da Fibria, informou ao mercado que se desfez de ações da empresa como forma de diversificar seu portfólio de investimentos.

Educacionais
O Senado aprovou ontem a MP 686, que libera crédito extraordinário de R$ 5,18 bilhões para atender a despesas do Fies. A matéria, que passou rapidamente em votação simbólica, segue para sanção presidencial. A MP 686, editada em julho pela presidente Dilma, prevê que a maior parte do montante aportado ao Fies, um total de R$ 4,2 bi, servirá para a concessão de empréstimos do programa. Ontem, as ações do setor dispararam: Anima (ANIM3, +17,39%), Ser Educacional (SEER3, +5,83%), Kroton (KROT3, +5,25%) e Estácio (ESTC3, +3,30%). 

Gafisa
Detentores de títulos DA da subsidiária da Gafisa (GFSA3), Tenda, aprovaram adiar o pagamento de parcela da 7ª emissão para 1° de dezembro. 

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Oi
Segundo informações do Valor, a Oi (OIBR4), por meio do BTG Pactual, estaria estudando planos de fusão com a TIM (TIMP3), mais um aporte do fundo LetterOne. O plano é que a nova empresa nasça com a relação Ebitda sobre dívida líquida de 2 vezes. A aposta, segundo o Valor, é que a fusão não demandará ajustes ou vendas relevantes de ativos. Pelo acordo, a Oi receberia cerca de R$ 10 bilhões em novos recursos, enquanto a Telecom Italia, dona da TIM, poderia consolidar o balanço da operação no Brasil resultante da união das duas empresas de telefonia. Em comunicado, no entanto, a Oi e TIM negaram conversas nesse sentido. 

Pão de Açúcar
O Carrefour decidiu acelerar seu projeto de mercados pequenos com a bandeira Carrefour Express. Lançada há pouco mais de um ano, a bandeira Express chegou a 13 lojas em setembro. Uma concorrência que contribui para o peso que os papéis do Pão de Açúcar (PCAR4) tem sentido esse ano, quando acumulam queda de 45%. 

Souza Cruz
A Brascuba, formada com capital brasileiro da Souza Cruz (CRUZ3), foi autorizada a expandir produção em Cuba.  

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Log-In
A Log-In (LGIN3), empresa brasileira especializada em navegação costeira, deverá definir nas próximas semanas o formato de um processo interno de reestruturação em curso na companhia, segundo fontes disseram ao Valor. Entre os dois cenários possíveis, um é a entrada de um fundo de private equity estrangeiro no capital da empresa; o segundo seria a divisão dos ativos portuário e de navegação da empresa.  

(Com Reuters)

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