Radar: OGX e Vale caem forte; PDG é uma das poucas altas do Ibovespa

Troca de diretor da petrolífera de Eike Batista desagrada o mercado; imobiliária sobe com rumores de que Vinci Partners se tornará o maior acionista da empresa

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SÃO PAULO – O Ibovespa opera em baixa de 2,01%, aos pontos 57.232 pontos, com giro de R$ 3 milhões na sesão desta quarta-feira (29), enquanto investidores aguardam a ata do Fomc (Federal Open Market Committee) às 15h (horário de Brasília) e o resultado da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que será anunciado após o fechamento do pregão.

Ao final do segundo dia de reunião, o comitê deve anunciar mais um corte de 50 pontos-base, levando a taxa básica de juro para 7,5% ao ano, renovando mais uma vez sua mínima histórica. Entretanto, a posição quase unânime do mercado é que este seja o último corte a ser realizado no ano, mas há divergências quando haverá a retomada do ciclo de alta dos juros.

OGX lidera as perdas após trocar diretor
As ações ds empresas de Eike Batista encabeçam o movimento vendedor do índice. Os papeis da OGX Petróleo (OGXP3)  recuam 7,94%, a R$ 6,03, após a empresa revelar alterações em sua diretoria. Na mínima da sesão, os ativos despencaram 9,92%. Conforme comunicado ao mercado, o diretor de exploração Paulo Ricardo deixa o cargo para dar lugar à Paulo de Tarso Martins Guimarães.

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Vale cai apoiada em gráficos e fundamentos
As ações da Vale (VALE3, 4,3%, a R$ 32,46; VALE5, 4,22%, a R$ 31,97) seguem em forte queda nesta sessão, ampliando as perdas já registradas nos últimos dias. “Tanto fundamentalisticamente quanto tecnicamente a situação não é boa para a empresa”, afirma Leandro Martins, analista-chefe da Walpires Corretora.

Segundo o analista, a ação PNA perdeu o suporte de R$ 34,00, patamar em que a empresa já mostrou ter mais compradores do que vendedores no passado. “A ação chegou a testar essa região cinco vezes durante esses três anos, mas agora parece ter perdido”, destaca o analista da Walpires. Embora desde 2009 a ação tenha chegado a fechar levemente abaixo dos R$ 34,00 esta é a primeira vez que os papéis VALE5 perdem essa região e operam abaixo dos R$ 33,50.

Na esteira dos constantes registros de preço baixo do minério de ferro, outra ação ligada à commodity, CSN (CSNA3), opera em baixa de 3,68%, valendo R$ 9,95.

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PDG e a chegada da Vinci Partners
Na outra ponta do Ibovespa, os papeis da PDG (PDGR3) são os únicos papéis a relatarem forte alta – valorização de 4,17%, a R$ 3,75 -, voltando a ser o maior destaque do Ibovespa pelo segundo pregão – na véspera, esses ativos subiram 4,65%).

O movimento pode ter apoio nos rumores de que Vinci Partners será mesmo a maior acionista da PDG. Conforme a imprensa nacional, informações preliminares da transação proposta pela gestora para se tornar sócia da construtora e injetar R$ 436 milhões no caixa da companhia indicavam que as condições mínimas estabelecidas pela Vinci já estavam garantidas.

Sabesp recua com rumores sobre processo da CVM
As ações da Sabesp (SBSP3) registram queda de 2,46% depois de rumores sobre um processo da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) resolveu encarar um assunto de 20 anos em um processo aberto, no qual o governo do Estado de São Paulo, como controlador da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), é acusado de ter descumprido a Lei das Sociedades por Ações. A notícia foi publicada pelo jornal Valor Econômico.

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LLX renova financiamento de R$ 345 milhões com Bradesco
A LLX (LLXL3) assinou com o Bradesco (BBDC4) um aditivo para a renovação, pelo prazo de 18 meses, de financiamento de R$ 345,15 milhões referentes ao empréstimo-ponte firmado em 2010 para obras do Superporto de Açu.

De acordo com o comunicado, a rolagem do contrato de financiamento demonstra a capacidade da LLX de firmar “acordos que garantam o suporte financeiro necessário ao desenvolvimento do projeto do Superporto do Açu”.

BTG será o formador de mercado da Kepler Weber
A Kepler Weber (KEPL3) anunciou nesta quarta-feira (29) que contratou a BTG Pactual Corretora como formador de mercado de suas ações ordinária na BM&FBovespa pelo período de 12 meses. Segundo comunicado, o prazo de contratação é prorrogável automaticamente por mais um ano, se não houver manifestação contrária da companhia ou da corretora. A corretora do banco BTG Pactual (BBTG11) inicia suas atividades como formador de mercado a partir de desta data.

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Na sessão da última terça-feira, as ações da empresa chegaram a cair 7,65%. A suposição o mercado era de que o recente grupamento das ações, de 50 para 1, esteja derrubando a nova cotação dos papéis KEPL3.

Conselho da Redecard aprova OPA
O Conselho de Administração da Redecard (RDCD3) emitiu parecer favorável à aceitação da OPA (Oferta Pública de Aquisição) de suas ações, lançada pelo Itaú Unibanco (ITUB4). O banco marcou para 24 de setembro o leilão para o fechamento do capital da companhia de cartões. 

Light adquire 51% da Guanhães Energia
A Light (LIGT3, -2,55%, R$ 25,19) firmou contrato para adquirir 51% do capital da Guanhães Energia, comunicou a empresa nesta terça-feira (28). A companhia deve pagar R$ 26,58 milhões para a Investminas, antiga detentora do capital social da Guanhães. A operação já havia sido anunciada no dia 10 de fevereiro.

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Chile rejeita termelétrica de Eike Batista
A Suprema Corte do Chile rejeitou o controverso projeto da termelétrica Central Castilla, de US$ 5 bilhões, uma joint venture entre a MPX Energia (MPXE3), do bilionário Eike Batista, e da empresa alemã E.ON, citando motivos ambientais, no mais recente revés para um projeto de grandes proporções no Chile, maior produtor de cobre do mundo.

Após a decisão, a MPX Energia informou que irá reavaliar sua estratégia de negócios no Chile, rearfirmando que o projeto,  “cumpre plenamente as regulamentações ambientais vigentes”.

STJ extingiu ação bilionária da Petrobras
O STJ (SuperiorTribunal de Justiça) extinguiu na tarde de terça-feira uma ação bilionária contra a Petrobras (PETR3, 0,86% a R$ 21,86; PETR4, 0,89%, a R$ 21,15). Depois de 20 anos de tramitação, a 3º Turma do STJ aceitou recursos da estatal, que se livrou de pagar uma indenização à Petroquisa, sua antiga subsidiária petroquímica.

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