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Ibovespa Futuro tem nova alta, apesar de preocupações renovadas sobre economia global

No Brasil, na ausência de divulgação de dados econômicos relevantes, o mercado continua acompanhando a corrida eleitoral

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera em alta nos primeiros negócios desta quinta-feira (20), caminhando para sua quarta sessão positiva na semana, em movimento mais acentuado que o pré-mercado dos EUA. Às 9h15 (horário de Brasília), o contrato para dezembro tinha alta de 0,82%, aos 119.225 pontos.

A agenda internacional segue sendo destaque, em dia de agenda esvaziada no Brasil, em que o mercado seguirá de olho na corrida eleitoral. O Livro Bege mostrou a perspectiva de crescimento econômico em queda nos EUA, enquanto na Alemanha índice de preços ao produtor mostrou uma elevação significativa em setembro. Na agenda do dia, há a divulgação de dados sobre pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA, as perspectivas de negócios do Fed da Filadélfia e as vendas de casas existentes.

O Reino Unido também continua sendo o foco da atenção mundial. A primeira-ministra Liz Truss disse que ela é “uma lutadora, não uma desistente” ao se dirigir a colegas legisladores na Câmara dos Comuns ontem, mas está enfrentando uma pressão crescente para renunciar. Seu governo sofreu outro golpe com a renúncia da secretária do Interior, Suella Braverman.

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À noite, sai o índice GfK de confiança do consumidor do Reino Unido, referente a outubro.

Em Wall Street, os índices futuros viraram para alta após abrirem em baixa, à medida que investidores também digerem mais resultados corporativos.

As ações de AT&T, American Airlines e IBM sobem nas negociações do pré-mercado depois de seus resultados superarem as estimativas.

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Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,46%, S&P Futuro avançava 0,26% e Nasdaq Futuro tem valorização de 0,10%.

No câmbio, o dólar comercial voltar a cair e opera em baixa de 5,235%, cotado a R$ 5,235 na compra e na venda. Já o dólar futuro para outubro tinha queda de 0,67%, a R$ 5,246.

Com relação a curva de juros, os contratos futuros operam em baixa no médio e longo prazo. O DIF23 (janeiro para 2023) fica estável a a 13,68%; DIF25, tem queda de 0,04 ponto percentual (pp), a 11,66%; DIF27, -0,04 pp, a 11,52%; e DIF29, -0,04 pp, a 11,65%.

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Ásia

Os mercados asiáticos fecharam no campo negativo, com incertezas sobre o crescimento econômico global pesando sobre os principais índices.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, saiu das mínimas de queda de 3%, quando atingiu seu nível mais baixo desde maio de 2009, e fechou em queda de 1,33%.

No câmbio, o iene, do Japão, caiu para mais de 150 por dólar americano no final da tarde na Ásia, uma baixa de 32 anos em relação à divisa americana. A moeda encerrou a sessão cotada a 149,85 por dólar.

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O Banco do Japão anunciou operações emergenciais de compra de títulos, oferecendo a compra de 100 bilhões de ienes (US$ 666,98 milhões) em títulos do governo japonês com vencimentos de 10 a 20 anos e outra tranche no valor de 100 bilhões de ienes com vencimentos de 5 a 10 anos.

O yuan offshore se fortaleceu depois que a Bloomberg informou que as autoridades estão debatendo a redução das quarentenas do Covid de 10 dias para 7 dias.

As cotações do minério de ferro na bolsa de Dalian voltam a cair forte após ensaiar uma leve recuperação na véspera, com riscos de uma recessão global e desaceleração da China devido à sua política de Covid zero pesando sobre a commodity.

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