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A CSN (CSNA3) obteve lucro líquido de R$ 197 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), montante 81% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2021, informou a companhia nesta quinta-feira (8).
A empresa explica que o resultado foi impactado pelas “maiores despesas financeiras e com variação cambial verificados no período”.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 3,123 bilhões no 4T22, uma redução de 16% em relação ao 4T21, mas veio acima dos R$ 2,9 bilhões previstos pelo consenso Refinitiv.
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“Esse aumento de rentabilidade é consequência direta da melhora dos resultados de mineração, que foi responsável por 57% do desempenho do trimestre e mais do que compensou a dinâmica mais fraca observada para o segmento siderúrgico”, diz relatório.
A margem Ebitda ajustada atingiu 27,1% entre outubro e dezembro, baixa de 7,8 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.
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A receita líquida somou R$ 11,129 bilhões no quarto trimestre deste ano, crescimento de 7% na comparação com igual etapa de 2021 e acima dos R$ 10,7 bilhões previstos pelo consenso Refinitiv.
O resultado se deve ao “maior volume de minério de ferro comercializado no período, além do preço realizado mais alto e do efeito positivo da incorporação da Cimentos Brasil (ex-Lafarge Holcim Brasil) no resultado consolidado”, explica a companhia.
O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 3,281 bilhões no quarto trimestre de 2022, um recuo de 13% na comparação com igual etapa de 2021.
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As despesas com vendas, gerais e administrativas somaram R$ 1,213 bilhão no 4T22, um crescimento de % em relação ao mesmo período de 2021.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 1,181 bilhão no quarto trimestre de 2022, uma elevação de 157% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.
Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida ajustada da companhia era de R$ 30,471 bilhões, um crescimento de 82% na comparação com a mesma etapa de 2021.
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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,21 vezes em dezembro/22, alta de 1,45 vezes em relação ao mesmo período de 2021.
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