Braskem (BRKM5) nega ter informações sobre nova proposta pela companhia

Ação da Braskem (BRKM5) subiu mais de 20% na véspera

Felipe Moreira

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Em comunicado de esclarecimento ao mercado, a Braskem ([BRKM5]) informou na noite de terça-feira (11) que não é parte de eventuais discussões dos seus acionistas Novonor e Petrobras (PETR4) sobre a venda das suas participações acionárias detidas na companhia, razão pela qual solicitou esclarecimentos aos seus acionistas, destacadas a seguir:

A Novonor reiterou as suas manifestações anteriores, ressaltando que até o presente momento não houve evolução material em qualquer alternativa relacionada à alienação de sua participação na Braskem.

Já a Petrobras reafirmou que sua participação na Braskem faz parte da carteira de ativos à venda pela companhia, conforme divulgado no Plano Estratégico 2022-2026, mas que não está conduzindo nenhuma estruturação de operação de venda no mercado privado.

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Na véspera, a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, havia informado que a gestora americana Apollo teria feito uma nova oferta pela Braskem. O preço seria de R$ 50 por ação, uma proposta 25% acima da anterior. A oferta incluiria o fechamento de capital da empresa na B3 e a posterior reabertura na Bolsa de Nova York, afirma o colunista.

O fundo Apollo é considerado bem posicionado no setor petroquímico, tendo condições de tocar a administração da companhia em caso de um fechamento de negócio.

Com isso, as ações da petroquímica mais uma vez reagiram a notícias sobre potencial interessado na companhia e fecharam na véspera com alta de 20,40%, a R$ 33,58.

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No passado, a Braskem chegou a firmar conversas avançadas com uma outra gigante de seu setor, a holandesa LyondellBasell. As negociações começaram ainda em 2017 e se estenderam até 2019, ainda antes do início da pandemia.

Entre os motivos para a venda para a Lyondell não ter ido adiante, estavam questões regulatórias que a Braskem enfrentou nos EUA e também a polêmica envolvendo a operação de extração de sal-gema da companhia em Maceió (AL), que resultou em severos danos a um dos bairros da capital alagoana. Fontes apontaram, à época, que a dificuldade de prever os custos com essa questão teriam contribuído para que a multinacional holandesa desistisse do negócio.

(com Estadão Conteúdo)

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