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Ações da B3 (B3SA3) testam ponto importante de suporte com recente baixa, aponta análise técnica

Analistas pontuam possíveis movimentos altistas no curto prazo, com atingimento de suporte

Rodrigo Petry

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As ações da B3 (B3SA3) acumulam alta de 4,6% em março, mas recuam 16% ao longo de 2023. No pregão desta terça-feira (7), às 15h45, os papéis sobem 0,3%, cotados a R$ 11,00, atingindo um importante ponto de suporte, que pode abrir oportunidades, segundo analistas técnicos.

Conforme Rodrigo Paz, analista técnico do PagBank, as ações da B3 operam próximas de uma importante zona de suporte, na faixa dos R$ 10,50 / R$ 10,14. “As ações iniciaram este mês em busca de recuperação, vista a forte baixa em fevereiro”, disse.

O analista avalia que, para seguir o movimento de alta, o primeiro objetivo será superar a região de médias (R$ 12,10/R$ 12,40), para mirar novamente a faixa dos R$ 15,00.

De acordo com ele, no curto prazo, pode-se observar “reação compradora”, rompendo a média mais curta e com o indicador IFR (Índice de Força Relativa) saindo de ponto sobrevendido, “o que mostra interesse comprador no curto prazo”.

Paz acrescenta que, se o papel se fixar acima da faixa dos R$ 11,21, o alvo no curto prazo ficará nos R$ 12,24, região de resistência na média de 200 períodos.

Fonte: Tryd Pro. Elaboração: Rodrigo Paz

Topos e fundos descendentes

Já Pam Semezzato, analista técnica da Clear, destaca que, no curtíssimo prazo, o papel está com topos e fundos descendentes [como visto no gráfico acima], “caracterizando tendência de baixa”, mas alerta que há “sinais de falha na continuidade no movimento de baixa.”

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Enquanto isso, Matheus Lima, analista técnico da Top Gain, ressalta que, no curto e no médio prazos, as ações da B3 permanecem em estabilidade, “em um canal horizontal de preço bastante amplo”.

Ele acrescenta que, dentro deste canal, as ações estão respeitando o preço de R$ 10,25, como ponto de suporte, “que inclusive vem sendo testado”, com resistências em R$ 15,25 e R$ 15,80, “formadas por topos bem agressivos” [veja imagem abaixo].

Fonte: ProfitChart. Elaboração Matheus Lima

Análise técnica: médio prazo

Sobre o médio prazo, Paz reforça que, olhando pelo gráfico semanal [que segue abaixo], se observa “certa recuperação compradora”.

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Diante desse cenário, ressalta Paz, há expectativa de prosseguimento altista, mas, para isso, será necessário o papel superar os R$ 11,40.

Após esse ponto, de R$ 11,40, então, as ações da B3 podem buscar uma região de resistência na média de 200 períodos, nos R$ 18,78.

“A faixa de suporte nos R$ 10,14 é relevante, caso rompa tende a buscar no curto prazo os R$ 9,56“, acrescentou.

Fonte: Tryd Pro. Elaboração: Rodrigo Paz

Análise técnica: B3SA3

Para Pam, no médio prazo, as ações seguem em um movimento lateral, já que os papéis não conseguiram se manter acima do ultimo topo, de 2019, em R$ 15,50, assim como também não romperam último fundo, para caracterizar reversão de tendência.

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“Enquanto estiver trabalhando dentro do range de R$ 9,60 e R$ 15,50, continua sem tendência definida”, diz Pam.

Segundo ela, com a queda dos últimos meses, a ação se aproximou do suporte dessa lateralização, depois de um movimento esticado, de seis semanas consecutivas de queda.

Isso, conforme ela, deixou um “candle de indecisão na semana passada, que pode ser um fundo para, a principio, uma correção desse movimento.”

“Por se tratar de uma lateralização, podemos esperar por um movimento de alta para testar novamente a região de máxima”, acrescenta Pam.

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Em relação ao longo prazo, ela reforça que a tendência é de alta, com último fundo traçado em R$ 9,60, que, se for rompido, pode acelerar um movimento de queda, até o suporte de R$ 8,60, que é a região mínima de 2020.

B3SA3: Teste de lateralização

Para Mathues Lima, no longo prazo, o papel da B3 testa novamente a LTA de muitos anos, ainda mantendo a tendência de alta do período maior, mesmo após as fortes quedas dos últimos dois anos.

“O que chama a atenção é a possível consolidação [veja gráfico abaixo], que deve afunilar entre a frequência de topos menores que deu início em 2020, até agora, e os fundos maiores que vem desde 2016″, acrescentou Lima.

Fonte: ProfitChart. Elaboração Matheus Lima