AES Brasil (AESB3) reverte prejuízo e tem lucro ajustado de R$ 137,4 milhões no 4º trimestre de 2022

Receita líquida somou R$ 760,8 milhões no quarto trimestre deste ano, crescimento de 3,9% na comparação com igual etapa de 2021

Felipe Moreira

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A AES Brasil (AESB3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 137,4 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), revertendo prejuízo de R$ 31,5 milhões do mesmo intervalo de 2021, informou a companhia nesta terça-feira (28).

O resultado da empresa foi impulsionado pela melhora do resultado operacional e redução das despesas financeiras no trimestre.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 359,9 milhões no 4T22, um crescimento de 76,7% em relação ao 4T21.

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O volume total de energia bruta gerada pelas usinas hidrelétricas da AES Brasil atingiu 2.082,7 GWh no 4T22 e 8.398,6 MWh em 2022, 25,9% e 23,6% acima, respectivamente, dos mesmos períodos de 2021, reflexo da maior afluência e recuperação dos reservatórios do sistema para níveis acima da média dos últimos 10 anos.

A receita líquida somou R$ 760,8 milhões no quarto trimestre deste ano, crescimento de 3,9% na comparação com igual etapa de 2021.

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A margem Ebitda ajustada atingiu 47,3% entre outubro e dezembro, alta de 19,5 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 71 milhões no quarto trimestre de 2022, uma redução de 42% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.

O resultado da equivalência patrimonial foi positivo em R$ 1,9 milhão no 4T22 e R$ 20,0 milhões em 2022. “A variação apresentada em ambos os períodos reflete o reconhecimento de compensação contratual (R$ 12,3 milhões no 4T22 e R$ 38,7 milhões no ano) decorrente do atraso de fornecedor do Complexo Eólico de Tucano para a Joint Venture com a Unipar (50% AES Brasil)”, explica a companhia.

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Os custos e despesas operacionais e despesas gerais e administrativas somaram R$ 146,1 milhões no 4T22, 15,4% superior ao montante ajustado pelos efeitos não recorrentes do 4T21 (R$ 126,6 milhões).

Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 6,682 bilhões, um crescimento de 48,4% na comparação com a mesma etapa de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,61 vezes em dezembro/22, queda de 0,34 p.p. em relação ao mesmo período de 2021.

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Investimentos

Em função do crescimento da companhia e consequente avanço na construção dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína, os investimentos da AES Brasil totalizaram R$ 618,1 milhões no 4T22 e R$ 2,2 bilhões em 2022.

A AES Brasil prevê investir aproximadamente R$ 3,1 bilhões no período de 2023 até 2027, destinados: (i) à expansão dos projetos já contratados e com plano de construção definido (Complexos Tucano e Cajuína); (ii) ao desenvolvimento de pipeline de Cajuína e AGV VII; e (iii) à modernização e manutenção dos ativos em operação

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