83% dos brasileiros creem que guerra Israel-Hamas terá impacto negativo para economia, mostra pesquisa

O número é de pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban)

Estadão Conteúdo

KHAN YOUNIS, GAZA - OCTOBER 18: Palestinian emergency services and local citizens search for victims in buildings destroyed during Israeli air raids in the southern Gaza Strip on October 18, 2023 in Khan Yunis, Gaza. Gazans are evacuating to the south as advised by the Israeli government, ahead of an expected Israeli ground offensive. Israel has sealed off Gaza, leaving the entire population without fuel, water or aid, and launched sustained retaliatory air strikes, which have killed more than 2,000 people and some 400,000 displaced, after a large-scale attack by Hamas. On October 7, the Palestinian militant group Hamas launched a surprise attack on Israel from Gaza by land, sea, and air, killing over 1,300 people and wounding around 2,800. Israeli soldiers and civilians have also been taken hostage by Hamas and moved into Gaza. The attack prompted a declaration of war by Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu and the announcement of an emergency wartime government. (Photo by Ahmad Hasaballah/Getty Images)
KHAN YOUNIS, GAZA - OCTOBER 18: Palestinian emergency services and local citizens search for victims in buildings destroyed during Israeli air raids in the southern Gaza Strip on October 18, 2023 in Khan Yunis, Gaza. Gazans are evacuating to the south as advised by the Israeli government, ahead of an expected Israeli ground offensive. Israel has sealed off Gaza, leaving the entire population without fuel, water or aid, and launched sustained retaliatory air strikes, which have killed more than 2,000 people and some 400,000 displaced, after a large-scale attack by Hamas. On October 7, the Palestinian militant group Hamas launched a surprise attack on Israel from Gaza by land, sea, and air, killing over 1,300 people and wounding around 2,800. Israeli soldiers and civilians have also been taken hostage by Hamas and moved into Gaza. The attack prompted a declaration of war by Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu and the announcement of an emergency wartime government. (Photo by Ahmad Hasaballah/Getty Images)

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Oito em cada dez brasileiros temem que a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas tenha impacto negativo sobre a economia brasileira. O número é de pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Ao todo, 83% dos brasileiros acreditam que a nova guerra, iniciada este mês, seja negativa para a economia do País. Outros 10% esperam que não haja impacto, e 7% não souberam ou não responderam.

“A guerra entre Israel e Hamas acontece em meio a notícias positivas e negativas sobre a economia”, diz o presidente do conselho científico do Ipespe, Antônio Lavareda, em nota. “De um lado, Copom e Banco Central estimam o crescimento da renda disponível das famílias brasileiras e queda da inflação e de outro lado o IBGE registra recuo no varejo no terceiro trimestre e o Índice de Atividade Econômica do Banco Central indica recuo na atividade econômica entre julho e setembro.”

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Em meio a este cenário, caiu o otimismo do brasileiro com a economia: 56% esperam que o cenário melhore até o final do ano, contra 59% no levantamento anterior, realizado em setembro. Outros 24% esperam que fique igual, contra 20% em setembro, e 17% acreditam que vai piorar, ante 18% antes.

O Ipespe também aponta que 48% dos brasileiros acreditam que o Brasil está melhor neste ano que em 2022, em estabilidade em relação a setembro Outros 30% acreditam que está igual, e 20%, que piorou desde então.

Além disso, 53% dos brasileiros acreditam que os preços dos produtos aumentaram muito ou aumentaram nos últimos seis meses, oscilação negativa de 2 pontos porcentuais em relação a setembro. 24% acreditam que baixaram ou baixaram muito, 4 pontos a mais que no levantamento anterior.

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A pesquisa foi feita entre os dias 12 e 16 de outubro, com 2.000 entrevistados de 18 anos ou mais nas cinco regiões do País. O intervalo de confiança é de 95,5%. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos.