AFINAL, O QUE É RENDA FIXA?

Aplicações de Renda Fixa podem ser definidas como investimentos que possuem regras definidas de remuneração no momento da aplicação. Ou seja, ao comprar o título, o investidor sabe sob quais condições o seu investimento será remunerado. Porém, a rentabilidade final, não é necessariamente predeterminada.Na Renda fixa, os bancos, empresas ou o governo captam recursos para […]

André Santos

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Aplicações de Renda Fixa podem ser definidas como investimentos que possuem regras definidas de remuneração no momento da aplicação. Ou seja, ao comprar o título, o investidor sabe sob quais condições o seu investimento será remunerado. Porém, a rentabilidade final, não é necessariamente predeterminada.

Na Renda fixa, os bancos, empresas ou o governo captam recursos para financiar seus projetos, através da emissão de CDB’s, debêntures e títulos públicos, respectivamente. Em troca, o investidor recebe uma remuneração, em forma de juros, pelo empréstimo do dinheiro.

 

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PRINCIPAIS CONCEITOS

 

RISCO-RETORNO

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De modo geral, no mercado financeiro, e nas aplicações de renda fixa não é diferente, quanto maior o risco e o tempo em que a aplicação fica investida maior será o seu retorno. Na Renda Fixa, em especial, a longo prazo, os investimentos costumam ter rentabilidades melhores.

 

LIQUIDEZ 

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Liquidez é a facilidade e a velocidade com que os seus investimentos podem ser convertidos em dinheiro. Quando se fala em investimentos de renda fixa a liquidez é muito importante para que não se cometa o erro de não ter dinheiro disponível na hora que for necessário.

 

INDEXADOR

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O indexador é o índice que irá nortear a correção dos valores (juros) na aplicação. Há diversos índices utilizados para atualizar e projetar os resultados dos investimentos, como:

 

DI (taxa de juros interbancários) –  O Depósito Interfinanceiro é um “instrumento” através do qual as instituições “trocam” reservas bancárias entre si. Além de ser este “instrumento”, o DI também é o “indexador” (taxa de juros) que representa média das taxas diárias praticadas pelas instituições financeiras nestas transações.

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IPCA (índice oficial de inflação) – O índice de preço ao consumidor amplo calculado pelo IBGE é um índice que registra a variação de preços de produtos e serviços ao consumidor.

A população-objetivo da coleta de preços do IPCA abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (um) e 40 (quarenta) salários-mínimos e é calculado do primeiro ao último dia de cada mês (mês civil). Atualmente o IPCA  baliza a meta de inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o Banco Central definir sua política monetária. O IPCA é o indexador de alguns títulos de renda fixa negociados no mercado.

 

Selic (Sistema Especial de Liquidação Custódia) – É a taxa básica de juros, conforme definição do próprio Banco Central, é a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados nesse sistema para títulos federais. é um índice que baliza as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras no Brasil.

Também objetiva regular a inflação e garantir o controle da emissão, compra e venda de títulos públicos. Simplificando bastante, o valor da Selic indica quanto o governo paga de juros para as instituições financeiras que compram títulos públicos do Tesouro Nacional.