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Estamos chegando ao fim do ano. Por isso, nada melhor do que fazer um apanhado do que aconteceu no mercado cripto neste 2021.
Como tudo em cripto, o ano foi muito intenso. Não faltou volatilidade, idas e vindas. Mas o caminho rumo a uma maior adoção dessa tecnologia pelo mundo se consolidou.
O principal ponto de 2021 se refere à institucionalização de cripto. Seja pelo IPO da Coinbase, que hoje vale quase a mesma coisa que a NYSE (a principal Bolsa americana); pela criação dos ETFs no mercado brasileiro; pela aceleração de compra de bitcoins pela MicroStrategy; pela utilização do Bitcoin como uma das moedas oficiais de um país – por tudo isso a direção rumo a uma maior sinergia entre mercado financeiro e cripto se fez sempre presente.
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Tivemos também o avanço em várias frentes do desenvolvimento das moedas digitais dos bancos centrais mundo afora, com o BIS (Banco dos Bancos Centrais) indicando para todos os BCs que eles deveriam analisar isso, e a China aumentando os testes de sua moeda digital (DCEP).
O Brasil, que já está bem adiantado no processo de digitalização da moeda, intensificou a discussão sobre o Real Digital, inclusive com um LIFT dedicado somente a esse tema acontecendo em 2022.
Em termos de preço, o Bitcoin valia na virada de 2020 para 2021, US$ 29 mil e o Ethereum, abaixo de US$ 1.000. Com a volatilidade, não é fácil prever em quanto estarão na virada deste ano, mas os preços do momento em que escrevo estão em US$ 49 mil e US$ 4.100, respectivamente, colocando-os entre os ativos de maior valorização do período.
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2021 também foi o ano das memecoins, com uma festa sendo gerada em volta dos tokens associados a cachorros: Dogecoin, Shiba e por aí vai. Fortunas foram feitas e perdidas nos movimentos desses tokens
Tivemos também a tão esperada proliferação de NFTs. O OpenSea, principal marketplace de NFTs, havia negociado em 2020 algo ao redor de US$ 24 milhões. Em 2021, já foram negociados na plataforma mais de US$ 10 bilhões.
Em 2021, também tivemos novamente a China banindo a mineração de Bitcoin em seu território e proibindo a existência de exchanges por lá. O que parecia ser uma preocupação em relação à rede Bitcoin se tornou rapidamente em uma das melhores coisas que poderiam acontecer na questão de impacto ambiental da mineração, já que muitas dessas máquinas foram transferidas para os EUA e passaram a utilizar mais formas de energias renováveis.
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Outro aspecto importante foi a proliferação de outras redes de blockchain. Muitas já estavam por aí, mas o crescimento de redes como Solana, Polkadot, Cardano, Avalanche, Binancechain, Polygon, entre inúmeras outras deixou claro que o mundo para frente será de multi-chains, onde fatores como interoperabilidade se tornam essenciais.
Neste ano também houve passos importantes nas duas principais redes, com a atualização taproot do Bitcoin e a rede Ethereum acelerando para mudar a sua forma de consenso de prova de trabalho (proof of work) para prova de propriedade (proof of stake), ganhando escala.
O DEFI também não poderia ficar de fora dessa lista, após ter um crescimento exponencial em 2021, tendo virado o ano com um valor de investimentos alocados de aproximadamente US$ 20 bilhões, devendo fechar 2021 com mais de US$ 230 bilhões. Um crescimento de mais de 10 vezes. Além disso, inovações trazidas pelos protocolos que começam a ser conhecidos como DEFI 2.0 trazem um potencial imenso para 2022.
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Como qualquer outra tecnologia, o caminho de cripto nunca será linear. O que 2021 nos mostra é que não há mais volta. Daqui para frente, cada vez mais cripto fará parte da nossa vida. E para quem ainda não deu o primeiro passo, fica a dica…. corra para aprender sobre esse mercado!
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