#MeuVizinhoéObama

Washington,DC, nos Estados Unidos,está paraos norte americanos como Brasília está para nós brasileiros. E aquele cara que mora naquela casa branca como nossa presidente... Pena que as semelhancas parem por aí.

Paulo Panayotis

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O vizinho é ilustre. Pode até não ser unanimidade. Mas que é ilustre, ah, isso é! E reside a poucos quilômetros do local onde estou hospedado. Sim, estou na capital política dos Estados Unidos. Estou no maior centro de poder mundial. Estou em Washington D.C., District of Columbia. Washignton está para os Estados Unidos como Brasília está para nós, brasileiros. A cidade é limpa, o trânsito é muito razoável, as pessoas são amistosas. E as semelhanças param por aí. Apesar da aparente tranquilidade é impossível esquecer: vive por aqui o homem mais poderoso do mundo.

Christmas em Washington 

 Decidi passar o Natal em Washington. Com sorte, verei neve de verdade. Pelo menos é o que promete a meteorologia. Com mais sorte ainda, verei alguns figurões que apenas vejo rapidamente pela televisão. Até já vi meu vizinho saindo daquela ‘Casa Branca’… Está certo que foi de helicóptero. Mas juro que vi , apesar de me perguntar se era ele que estava realmente dentro ou se era para despistar eventuais repórteres e mortais terroristas. “It doesn’t metter”, ou, não importa, como dizem os americanos. Por que escolhi esta capital pouco visitada pelos brasileiros? Justamente por isso. Poucos turistas. Refiro-me aos turistas brasileiros, que preferem Nova York, Orlando ou Miami nesta época do ano. Uma pena para eles.

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Explico

 Washington é uma cidade linda, cosmopolita, onde é comum ouvir sotaques do mundo todo. Estive na sede do Banco Mundial e constatei:  o banco é de fato mundial. Italiano, espanhol, japonês, grego e, até mesmo português eram idiomas ouvidos por todos os lados. O mesmo ocorre na cidade. Washington, além de ser a residência do “cara” que mora naquela casa branca, é uma metrópole encantadora. Moderna, porém tradicional. Descolada, sem ser arrogante. Democrática, sem ser politicamente correta demais. Não sei se é porque não moro aqui, mas acho todo mundo simpático.

Museus de graça… podíamos copiar!

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 Tem mais. Praticamente todos os museus da cidade são gratuitos. Isso mesmo. De graça. Algo que Brasília poderia copiar. Afinal, aqui em Washington, como em Brasília, é onde deságua boa parte dos impostos. Esta é uma bela maneira de “devolver”, de alguma forma, os pesados impostos pagos, seja nos EUA, seja no Brasil. Estou com um carro alugado. Se comparado ao aluguel de carros no Brasil é uma pechincha. A coisa mais cara por aqui são as bebidas nos restaurantes, que, se comparadas ao Brasil se equivalem. Com uma diferença crucial. No Brasil, paga-se caro por um bom tinto argentino. Em Washington, paga-se caro por um bom tinto… francês! “C’est la vie. La vie em Washington.”

Dicas que valem o investimento

 Nestes dias por aqui dou dicas do que vi, fiz e recomendo. Newseum (o museu da noticia) e o National Air and Space Museum são, por exemplo atrações imperdíveis. O primeiro é um dos poucos pago. A entrada custa cerca de US$ 21,00 mas vale a pena. Por lá, você verá tudo que se refere à notícia e aos marcantes acontecimentos do mundo desde que o homem inventou a escrita. O segundo é um show à parte. Tudo, rigorosamente tudo, desde o primeiro voo do homem, passando pela conquista da lua e chegando aos dias atuais, está lá. E melhor, de graça. Além de tudo isso, o clima de natal na cidade é surpreendente.

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É natal!

 Talvez este seja o motivo pelo qual tenho achado todo mundo simpático. De qualquer forma, considere Washington D.C. na sua próxima viagem seja no Natal ou não. Some, a todas as qualidades descritas acima, excelentes restaurantes, lojas de marcas famosas, “outlets”, que são verdadeiros centros de compras a preços realmente de “Black Friday” permanente e não de “black fraude”.

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 Gostou? Mais dicas sobre Washington D.C. você encontra no portal: www.oquevipelomundo.com.br
Para encerrar ainda poderá ver o tal do Presidente dos Estados Unidos. ‘Yes, you can!’ Sim, você pode! Mas se o sujeito não aparecer, no mínimo, tire uma onda ao voltar ao Brasil dizendo que, seu vizinho no Natal, foi o tal do Obama. Curtiu? Então na próxima viagem não esquece: #meuvizinhoeobama

Bom Natal!

Aquela tal da Casa Branca | Crédito: Paulo Panayotis

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Árvore de natal com monumento a Washington | Crédito: Paulo Panayotis

A Museu do Ar e Espaço | Crédito: Paulo Panayotis